PEIM - PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL EM MICROVASOS


 
Esse procedimento consiste na introdução de um produto químico dentro dos microvasos e telangiectasias. O resultado é a fibrose do microvaso pela irritação do endotélio, provocando reorganização e desaparecimento do microvaso. A utilização dos agentes esclerosantes faz com que ocorra obstrução do fluxo sanguíneo e neste caso, o sangue passa a buscar veias mais saudáveis para melhor fluidez da região. O sangue não pode mais penetrar por este mesmo microvaso, evitando assim a formação de novas telangiectasias no mesmo local. Em alguns casos, pode haver necessidades de reaplicação.
As aplicações podem variar de 1 a 6 sessões para o desaparecimento de até 90% das lesões.

O Biomédico está apto a realizar este procedimento, desde que estético em microvasos do tipo 1. NORMATIVA CFBM N° 003/2015 de 05 de Novembro de 2015.

Para vasos tipo 2, 3 e 4, só o médico angiologista e cirurgião vascular, poderão tratar.
Telangiectasias são vasos muito finos existentes na superfície da pele e que justamente por isso acabam sendo conhecidos popularmente como microvasos ou vasinhos. Configuram um problema basicamente estético já que não costumam apresentar sintomas, ou seja, os pacientes não têm sensações ruins atreladas a eles. Eventualmente há queixa de queimação no local onde esses vasos se encontram, porém, geralmente é causada por uma veia de maior calibre doente na região.
As telangiectasias podem e estão presentes nas pernas de todas as pessoas, porém o sexo feminino está mais sujeito e as apresenta em maior frequência e quantidade devido à sua associação aos hormônios femininos. O uso de hormônio feminino exógeno (não produzido pelo organismo), como a pílula anticoncepcional, é o principal fator de piora desses vasinhos. Fonte: www.minhavida.com.br
 
Em peles mais claras as telangiectasias acabam sendo mais inconvenientes, já que a menor quantidade de melanina torna os vasinhos mais visíveis. Peles morenas e negras só permitem que notemos a presença desses vasos quando a quantidade é exuberante.
 
Exceto pela necessidade de proteção da área tratada da exposição solar por duas a três semanas, não há qualquer restrição no dia-a-dia do paciente em tratamento. Como há sempre uma tendência à formação de telangiectasias, acaba se fazendo necessária uma manutenção eventual à medida que novos vasos forem surgindo já que não existe a possibilidade de um tratamento definitivo.

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